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Investimento via índices: estratégia de diversificação

Índices podem ser excelentes aliados para a diversificação do portfólio.  Especialistas ouvidos pela Folha de S.Paulo avaliam essa como uma estratégia barata e mais simples. O estudo ainda contou com histórico de performance da Quantum.  

O que são Índices  

Os índices são carteiras teóricas de ativos que medem o desempenho desta cesta ao longo do tempo. Eles são produzidos por diversas instituições, como B3, ANBIMA e a própria Quantum, que tem índices exclusivos.  

O Ibovespa, que reflete as ações mais negociadas da Bolsa brasileira, é o mais famoso. Mas há centenas de outros índices, que reúnem ativos como commodities, companhias de determinados setores e fundos imobiliários.  

Os índices são atualizados periodicamente, fazendo o alinhamento entre o ativo e o objetivo da cesta. “Há índices com 90, 500 ou 10 mil empresas, a grande vantagem é essa, a diversificação. É uma estratégia interessante”, afirma Danilo Moreno, analista da Investo. 

O investimento via índices se dá por:  

  • Fundos de investimento 
  • Fundos de previdência  

Como a renda fixa atualmente está com rentabilidades ainda mais atrativas, os índices dessa modalidade estão aumentando. 

“Neste ano, lançamos 12 novos índices, a maioria de renda fixa, em linha com o foco atual dos investidores”, diz Hênio Shciedt, gerente de Produtos na B3, responsável pelos índices.  

Tipos de índice 

Veja a seguir a tabela com principais índices:

Índice   Descrição  Criação  
IMOB  Índice Imobiliário da B3 , que mede o desempenho das ações de empresas do setor imobiliário (como construtoras e incorporadoras).  B3 
IFIX  Índice de Fundos de Investimento Imobiliário da B3, que mede o desempenho médio dos principais FIIs negociados no mercado.  B3 
IFIX (Tijolo)  Segmento do Ifix composto por FIIs que investem em imóveis físicos (shoppings, galpões, escritórios etc.).  Quantum 
IFIX (Tijolo – Logística)  Subconjunto do Ifix focado em fundos de galpões logísticos e centros de distribuição.  Quantum 
IFIX (Tijolo – Shopping)  Subconjunto do Ifix composto por fundos de shoppings centers.  Quantum 
IFIX (Tijolo – Lajes)  Subconjunto do Ifix com fundos de lajes corporativas (escritórios comerciais).  Quantum 
IFIX (Papel)  Subconjunto do Ifix formado por FIIs que investem em títulos de crédito imobiliário, como CRIs, e não em imóveis físicos.  Quantum 
IMA-S1  Índice de Mercado Anbima – Soberano, acompanha títulos públicos prefixados e atrelados à Selic de curto prazo.  Anbima 
IMA-B2  Índice Anbima de títulos públicos indexados à inflação (IPCA), com prazo médio mais curto (até 5 anos).  Anbima 
IFNC  Índice Financeiro, que acompanha ações de bancos, seguradoras e instituições financeiras.  B3 
IDIV  Índice de Dividendos, que reúne ações com histórico consistente de pagamento de dividendos.  B3 
IBOV (Ibovespa)  Principal índice da B3, mede o desempenho das ações mais negociadas e representativas do mercado.  B3 
IBX (IBrX 100)  Índice Brasil 100, que acompanha as 100 ações mais negociadas da B3, ponderadas por valor de mercado.  B3 
SMLL  Índice Small Caps, mede o desempenho de empresas de menor valor de mercado (pequenas e médias).  B3 
IDIVERSA  Índice de Diversidade, composto por empresas comprometidas com diversidade e inclusão, parte da pauta ESG.  B3 
ICON  Índice de Consumo, que acompanha ações de empresas do setor de consumo, como varejistas e serviços ao consumidor.  B3 

Índices Retorno nos últimos 12 anos  

Veja a seguir levantamento da Quantum com o desempenho desses índices nos últimos 12 meses :

chart visualization

 

Fonte: Quantum Finance  

Como investir em ETFs via índices?  

A matéria da Folha de S. Paulo foca no investimento em índices via ETFs.  

Os ETF acompanham, necessariamente, algum índice. Ou seja, eles vão replicar as oscilações do índice ao qual estão atrelados.  

Uma das grandes diferenças entre esses instrumentos é que nos ETFs não há “come-cotas”, a antecipação semestral do Imposto de Renda sobre os lucros obtidos no período. Outro chamariz é que não há a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) em caso de resgates em menos de 30 dias. 

Para garantir a liquidez, no entanto, o investidor deve estar atento ao volume médio de negociação diária do ETF antes de comprá-lo, bem como aos formadores de mercado ligados a este ativo – instituições financeiras contratadas para comprar e vender as cotas junto ao público, fornecendo a liquidez necessária. 

“Nos índices famosos, há várias opções de ETFs. Então, é preciso se atentar aos custos e a aderência ao índice, comparando se o desempenho de ambos está bem semelhante”, diz Merola, da EQI. 

Outra dica do especialista é a análise dos componentes do índice. “Busque um índice que exprima o que você quer comprar”, completa. 

A Quantum tem um especial sobre os ETFs disponíveis na B3 e os retornos no ano. Confira!

Confira a reportagem completa:  

Matéria: Investimento via índices é caminho barato para diversificação, dizem especialistas 

Autor: Júlia Moura  

Por  Folha de S.Paulo – Publicado em 26/10/2025    

Informações Financeiras: Quantum Finance

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