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FIIs de Ifix: maior alta em 2 meses

Por Wellington Carvalho – Central de FIIs do InfoMoney

O IFIX – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou a sexta-feira (25) em forte alta de 1,16%, aos 2.741 pontos. Foi a maior alta do indicador desde 6 de dezembro de 2021, quando subiu 1,24%. Na semana, o índice acumula queda de 0,37%. Confira os destaques da sessão ao longo do Central de FIIs. Blindados da inflação e dos juros em alta, os fundos de “papel” foram novamente o destaque positivo. Na outra ponta da lista, aparecem os FIIs ligados a hospitais e agências bancárias, além dos fundos de fundos, ou FoFs.

O estudo tomou como base a valorização da cota e o pagamento de dividendos de 396 fundos imobiliários negociados na Bolsa.

Além dos fundos de “papel”, que investem em títulos de renda fixa atrelados a índices de inflação e à taxa CDI (certificados de depósito interbancário), outros dois segmentos fecharam 2021 no positivo: o rural e o residencial. Em média, o desempenho positivo variou entre 3,53% a 9,63%.

Do lado negativo, os destaques foram os segmentos de hospital, agências bancárias e os FoF, com desempenho médio negativo de até 12,9%.

Segmento Número de fundos Valorização em 2021
Fundo de Papel 84 9,63%
Tijolo – Rural 5 5,16%
Tijolo – Residencial 31 3,53%
Multiestratégia 38 -2,14%
Tijolo – Hotel 5 -2,76%
Tijolo – Híbrido 54 -3,57%
Tijolo – Logística 42 -4,38%
Tijolo – Shopping 32 -4,86%
Tijolo – Outros 7 -7,54%
Tijolo – Educacional 5 -7,78%
Tijolo – Lajes Corporativas 53 -9,82%
FOF 31 -11,85%
Tijolo – Agência 4 -12,02%
Tijolo – Hospital 5 -12,98%

Fonte: Quantum Finance

 

Durante live promovida pelo InfoMoney, em janeiro, Caio Castro, membro do comitê de investimentos da RBR Asset, chamou a atenção para eventuais oportunidades em FoFs, que estavam sendo negociados bem abaixo do valor patrimonial e poderiam gerar bons ganhos de capital.

“Alguns FoFs têm até 60% do patrimônio investido em fundos de papel e também estão sendo negociado bem abaixo do valor patrimonial”, disse. “Então você pega o desconto das cotas que o fundo tem no portfólio e o desconto da própria carteira”, apontava.

Em 2021, o Ifix registrou queda de 2%. O desempenho foi atenuado com a elevação de 8,7% registrada em dezembro, melhor mês do indicador desde 2019.

Maiores altas desta sexta-feira (25):

Ticker Nome Setor Variação (%)
VILG11 Vinci Logistica Logística 4,28
FIIB11 Industrial do Brasil Híbrido 2,98
BCFF11 BTG Pactual Fundo de Fundos Títulos e Val. Mob. 2,71
HGRE11 CSHG Real Estate Lajes Corporativas 2,61
VISC11 Vinci Shopping Centers Shoppings 2,54

 

Maiores baixas desta sexta-feira (25):

Ticker Nome Setor Variação (%)
AIEC11 Autonomy Edifícios Lajes Corporativas -2,26
SNFF11 Suno FoF Outros -2,01
AFHI11 AF Invest Cri Títulos e Val. Mob. -1,25
MGFF11 MOGNO Títulos e Val. Mob. -1,11
BTCR11 BTG Pactual Credito Imobiliario Títulos e Val. Mob. -0,7

Fonte: B3

REC Renda Imobiliária (RECT11) anuncia mudanças no portfólio e reduz taxa de vacância para 15%

Em fatos relevantes divulgados nesta quinta-feira (24), o fundo REC Renda Imobiliária anunciou novas mudanças no portfólio da carteira.

Inicialmente, o fundo informou que a Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL) manifestou interesse de desocupar o conjunto 132 do condomínio Edifício Parque Ana Costa, em Santos (SP).

Caso a saída seja concretizada, os gestores do REC Renda Imobiliária afirmam que a locatária deverá respeitar o período de aviso prévio e pagar multa rescisória, conforme determina o contrato de locação.

Ao mesmo tempo, o REC Renda Imobiliária assinou contrato para a locação do 18º andar da Torre Norte do Edifício Canopus, na Avenida Tamboré, em Barueri (SP). O vínculo tem prazo de 60 meses.

A área alugada do local, que será ocupado por pessoas físicas, corresponde a 1.137 metros quadrados de área bruta locável (ABL).

Nesta quarta-feira (23) o fundo já havia anunciado que alugou, por 60 meses, uma das salas do edifício Parque Ana Costa, no litoral paulista, para a Abdala Withaker Arquitetos.

Entre as novas locações e a possível desocupação, a taxa de vacância do fundo cairá de 16,4%, de acordo com o último relatório gerencial, para 15,1%.

Dividendos de hoje

Confira quais são os fundos imobiliários que distribuem rendimentos nesta sexta-feira (25):

Ticker Fundo Rendimento
FLRP11 Floripa Shopping  R$    8,00
SNCI11 Suno CRI  R$    1,40
BTRA11 Terras Agrícolas  R$    0,90
FCFL11 Campus Faria Lima  R$    0,83
ALZR11 Alianza Trust RI  R$    0,73
BTLG11 BTG Pactual Logística  R$    0,72
SNFF11 Suno Fof  R$    0,65
BCIA11 Bradesco Carteira Imobiliária Ativa  R$    0,64
XPML11 XP Malls  R$    0,60
BPML11 BTG Pactual Shoppings  R$    0,40
EDGA11 Galeria  R$    0,11

Fonte: InfoMoney

Giro Imobiliário: IGP-M acelera levemente em fevereiro com alta 1,83%, aponta FGV

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) avançou 1,83% em fevereiro, após alta de 1,82% em janeiro, informou nesta sexta-feira (25) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que indicava alta de 1,86% para o indicador, com estimativas de 1,24% a 2,30%.

A inflação acumulada em 12 meses pelo IGP-M desacelerou de 16,91% para 16,12%, também abaixo da mediana do levantamento, de 16,16% (projeções de 15,45% a 16,65%).

A aceleração do IGP-M de fevereiro foi puxada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que subiu 2,36% em fevereiro, ante 2,30% em janeiro. O índice de preços no atacado acumula variação de 18,25% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), por outro lado, desacelerou de 0,42% para 0,33% na margem, com inflação acumulada de 9,32% em 12 meses. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) também arrefeceu na margem, de 0,64% para 0,48%, conforme já divulgado pela FGV na última terça-feira, 22. O indicador acumula alta de 13,04% em 12 meses.

Cinco das oito classes de despesa componentes do IPC-M registraram arrefecimento em fevereiro. A principal contribuição foi de Educação, Leitura e Recreação (0,94% para -0,10%), com desaceleração de cursos formais (4,27% para 2,02%). Também apresentaram desaceleração em suas taxas de variação os grupos Vestuário (1,17% para 0,20%), Habitação (0,33% para 0,13%), Alimentação (1,15% para 1,08%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,07% para 0,05%).

 

 

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