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Gestor de EFPC: conheça as tendências de investimentos para 2026

Acompanhar os movimentos de mercado é parte central da atuação do gestor de uma Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC). Metas atuariais, limites regulatórios e o amadurecimento do segmento exigem planejamento contínuo sustentado por dados confiáveis.

Para 2026, algumas direções já começam a ganhar espaço nos portfólios institucionais — especialmente em temas vinculados à renda fixa, infraestrutura, economia real e agronegócio.

Quer se atualizar sobre tendências que devem estar no radar das EFPCs e orientar ajustes de alocação nos próximos ciclos? Continue a leitura!

Quais são as tendências de investimentos para 2026?

O mercado de Previdência Complementar Fechada registrou avanço no segundo trimestre de 2025, chegando ao patamar de R$ 3,11 trilhões. O montante corresponde a cerca de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e representa um crescimento de 10% em relação ao mesmo período de 2024.

As EFPCs respondem por aproximadamente 44% desse total, com crescimento anual próximo de 5,4%. Além disso, observa-se uma expansão das emissões corporativas, da oferta de instrumentos de crédito privado e de ativos ligados à economia real. 

Esse cenário incentiva a avaliação de eventuais oportunidades capazes de fortalecer a relação risco-retorno das carteiras.

Considerando esse ambiente, confira quais devem ser as tendências de investimento para 2026!

Debêntures incentivadas

A renda fixa segue em expansão, especialmente entre projetos de infraestrutura. No primeiro semestre de 2025, as debêntures incentivadas bateram recorde de captação pelo 4º semestre consecutivo, somando R$ 74,54 bilhões — aumento de 15,7% frente ao mesmo período de 2024.

Os prazos mais longos das debêntures incentivadas costumam se alinhar às necessidades atuariais das EFPCs. A combinação de duration elevada, isenção tributária e fluxo previsível coloca esses títulos como alternativas potenciais para a composição de portfólios em 2026.

Ainda assim, trata-se de instrumentos complexos quanto a risco e liquidez, o que exige análises detalhadas das emissões antes da inclusão na carteira.

Fiagros

O agronegócio mantém participação relevante na economia brasileira. A expectativa é que o setor represente 29,4% do PIB nacional em 2025, em comparação com os 23,5% registrados no ano anterior.  Esse protagonismo tende a se refletir no mercado de capitais.

Os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagros) evoluíram em volume negociado e diversidade de estruturas. 

Para EFPCs, eles podem contribuir para diversificação ao oferecer exposição por meio de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) e imóveis rurais.

Entretanto, por ainda estar em processo de maturação, esse mercado exige atenção a pontos como liquidez, concentração setorial e avaliação da qualidade dos lastros.

Ativos alternativos

A busca por diversidade setorial e estabilidade de fluxo pode incluir investimentos alternativos entre as possibilidades para 2026. Infraestrutura, concessões, energia renovável, saneamento e private debt tendem a ganhar relevância para EFPCs devido ao perfil de longo prazo e à menor correlação com ativos tradicionais.

A tomada de decisão nessa classe depende de análises detalhadas de dados que permitam comparar setores. Também é importante avaliar covenants, acompanhar históricos de inadimplência e entender estruturas de funding.

Estratégias híbridas

O cenário econômico projetado para 2026 reforça modelos de portfólio que combinem preservação de capital e captura de prêmio de risco. Segundo o Boletim Focus de 21 de novembro de 2025, a expectativa é que a taxa Selic encerre o ano em 12% ao ano (a.a.).

Nesse contexto, estratégias híbridas — que mesclam componentes de renda fixa, multimercados e economia real conforme ciclos de mercado — podem entrar no radar. Sua construção exige monitoramento contínuo de variáveis como:

  • volatilidade;
  • tracking error;
  • correlação entre classes;
  • sensibilidade a cenários adversos.

Simulações de longo prazo, stress tests e backtests ajudam a calibrar a combinação entre ativos. O objetivo é manter o plano de Previdência Complementar aderente às metas atuariais, mesmo em ambientes de maior incerteza.

Ferramentas com séries históricas e indicadores auditáveis tornam o processo mais rápido e preciso, reduzindo o tempo dedicado à consolidação manual de informações.

Qual é o papel da inteligência de mercado nesse cenário?

Com carteiras mais diversificadas e ambientes regulatórios em constante atualização, o gestor depende de sistemas que integrem análise, consolidação e monitoramento de ativos e mercados.

Quanto mais elevada é a complexidade do portfólio, maior é a necessidade de dados confiáveis, auditáveis e com histórico robusto para embasar simulações e avaliações de risco. 

Nesse contexto, o Consolidador de Carteiras da Quantum se torna essencial ao integrar automaticamente investimentos distribuídos em diferentes instituições. Ele reúne ativos nacionais e internacionais em um só ambiente e padroniza informações de rentabilidade, risco e liquidez. 

Ao liberar o gestor da coleta manual e da validação de dados, essas plataformas permitem ao profissional focar em elementos como:

  • formulação de cenários;
  • avaliação estratégica;
  • relacionamento com stakeholders.

Como a Quantum apoia o gestor de EFPC nas decisões para 2026?

A Quantum se posiciona como parceira técnica de gestores institucionais ao oferecer soluções com ampla cobertura de ativos, tecnologia proprietária e integração modular.

Para facilitar análises que normalmente exigiriam múltiplas fontes, a plataforma permite acessar em uma única estrutura dados de:

  • Fundos de investimento, incluindo os enquadrados na 5.202;

Esses recursos possibilitam gerar comparativos, análises personalizadas, séries históricas, estudos de risco e simulações de carteira, além de viabilizar a identificação de alocações de mercado e práticas de concorrentes.

Para EFPCs, o Consolidador de Carteiras acrescenta a visão do plano como um todo. Isso porque ele permite acompanhar a composição dos investimentos, a evolução dos resultados e a aderência ao desempenho esperado para cumprir a meta atuarial.

Todos esses recursos podem ser exportados para relatórios. Enquanto isso, a Interface de Programação de Aplicações (API) integra toda a base da Quantum a sistemas internos, automatizando rotinas analíticas.

As tendências de investimento para 2026 indicam um ambiente mais diversificado e exigente. Com soluções tecnológicas adequadas, o gestor de uma fundação pode ampliar sua capacidade de analisar dados com precisão e profundidade, buscando manter carteiras resilientes.

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