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Taxas dos CDBs recuam diante de inflação em queda e possível fim do aperto monetário no horizonte

CDBs: Taxas caem após ata do Copom

Imagem: Quantum Finance

O Infomoney monitora o mercado de CDBs (Certificados de Depósito Bancários) com dados levantados com exclusividade pela Quantum Finance

A matéria publicada na quarta-feira (15/08) revela que diante da proximidade do fim do ciclo de ajuste monetário pelo Banco Central e de uma provável trajetória de queda da taxa Selic a partir do segundo semestre de 2023, conforme previsões de analistas, o retorno médio dos CDBs recuou – na maior parte dos prazos oferecidos. 

A pesquisa sobre esse tipo de ativo de renda fixa foi realizada entre os dias 1 e 12 de agosto. 

Principais pontos da reportagem do portal Infomoney:

CDBs atrelados ao CDI

Segundo o levantamento da Quantum, na última quinzena, a taxa média oferecida por CDBs atrelados ao CDI com prazo de seis meses era de 100,08% do CDI, abaixo dos 101,17% do CDI vistos 15 dias antes.

Houve recuo também nos maiores juros oferecidos por CDBs com prazo de 12 meses, que passaram de 110% do CDI para 108% do CDI nos últimos 15 dias.

O único aumento na taxa máxima foi registrado entre nos CDBs com vencimento em 24 meses.

Os percentuais não levam em conta o desconto de Imposto de Renda (IR).

Retornos de CDBs indexados ao CDI (de 01/08 a 12/08)
prazo (meses) indexador taxa mínima taxa média taxa máxima número de títulos emissor da maior taxa
3 DI 97,00% 102,28% 105,00%                                        43 BANCO PAN, BANCO ALFA
6 DI 97,50% 100,08% 104,00%                                        20 BANCO XP
12 DI 90,00% 100,66% 108,00%                                       41 HAITONG BANCO DE INVESTIMENTOS DO BRASIL
24 DI 98,00% 100,48% 118,00%                                 28 BANCO MERCANTIL BRASIL
36+ DI 94,00% 101,94% 103,00%                                    47 BANCO DAYCOVAL

CDBs indexados à inflação

O estudo mostrou que o juro médio oferecido por CDBs atrelados à inflação caiu para todos os vencimentos. No caso dos títulos com vencimento em 12 meses, a rentabilidade média real teve leve redução de 8,54% ao ano para 8,46% ao ano. Porém, em prazos mais longos, como em 24 meses, a taxa média real caiu de 7,43% ao ano para 6,78% ao ano.

Confira os dados fornecidos pela Quantum:

Retornos de CDBs indexados à inflação (de 01/08 a 12/08)
prazo (meses) indexador taxa mínima taxa média taxa máxima número de títulos emissor da maior taxa
12 100% IPCA 5,57% 8,46% 9,11% 181 BANCO BTG PACTUAL
24 100% IPCA 5,90% 6,78% 7,14% 26 BANCO BTG PACTUAL
36+ 100% IPCA 5,55% 5,92% 6,29% 4 BANCO BTG PACTUAL

CDBs prefixados

Papéis com retorno prefixado – em que a taxa é “travada” no momento em que o investidor adquire o título – também registraram recuo nos juros médios oferecidos pela maior parte dos títulos, após a ata do Copom.

A queda foi mais expressiva no caso dos CDBs prefixados com vencimento a partir de 36 meses, que viram a remuneração média cair de 14,69% ao ano para 13,11% ao ano.

Retornos de CDBs prefixados (de 01/08 a 12/08)
prazo (meses) indexador taxa mínima taxa média taxa máxima número de títulos emissor da maior taxa
3 PREFIXADO 13,50% 13,82% 14,12%                                 60 BANCO DAYCOVAL
6 PREFIXADO 13,35% 13,91% 14,15%                                 21 BANCO DAYCOVAL
12 PREFIXADO 13,45% 13,88% 14,27%                                 30 BANCO DAYCOVAL
24 PREFIXADO 12,95% 13,37% 14,34%                                   8 BANCO BMG
36+ PREFIXADO 12,11% 13,11% 14,15%                                 20 BANCO DAYCOVAL

 

Confira agora a matéria completa:

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