Investir em fundos de investimentos tem suas vantagens. Mas há também alguns pontos para o investidor ficar atento.
Uma taxa pouco conhecida por muita gente é o rebate.
A Quantum preparou um material sobre taxa de rebate e quais são os pontos de atenção.
O que é rebate?
Grande parte dos produtos de investimentos tem uma remuneração atrelada, que é uma comissão paga a quem os comercializa no mercado.
A maioria das gestoras de fundos e empresas que estruturam os produtos financeiros precisam de uma força de distribuição. Isso significa que dependem de assessores de investimentos e canais de vendas de instituições financeiras como bancos e corretoras para que cheguem aos investidores.
Em fundos de investimento, o rebate é direcionado aos distribuidores pelas gestões de cada fundo. Essa comissão vem da taxa de administração que é paga pelos cotistas e, claro, embute também os custos relacionados à gestão das estratégias, ou seja, a remuneração dos gestores.
Essa taxa de rebate, incorporada à taxa de administração do fundo, varia de 15% a 35%. O valor da taxa de rebate varia de acordo com a política do fundo, a importância do distribuidor ou até o cenário econômico.
Nos últimos tempos, ganhou força a discussão sobre a transparência em relação aos rebates para evitar conflito de interesses.
Isso porque um dos riscos é que a taxa de rebate pode influenciar na indicação de investimentos por profissionais de mercado.
Por outro lado, a maior concorrência entre os distribuidores faz com que eles precisem prestar melhores orientações a fim de manterem suas carteiras de clientes.
Então, a transparência e a intensificação da competição no segmento de assessoria de investimentos são cruciais para o desenvolvimento do mercado.
Devolução da taxa
Há um modelo de remuneração no mercado que está avançando, no qual os agentes e distribuidores devolvem os rebates aos investidores.
Neste caso, a remuneração deles vêm de um fee acertado com os investidores pelo serviço de orientações, recomendações de investimentos e gestão de patrimônio.
Essa taxa, que costuma ser cobrada anualmente, pode ser sobre o patrimônio ou sobre algum indicador de desempenho das carteiras.
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