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CDBs atrelados à inflação somem diante de IPCA negativo

CDBs: Retornos da primeira quinzena de novembro

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CDBs atrelados à inflação somem diante de IPCA negativo

O segmento de CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) seguiu forte em lançamentos de papéis prefixados e atrelados ao CDI, entre os dias 25 de outubro e 7 de novembro.

Por outro lado, os títulos indexados ao IPCA sofreram um forte reflexo do terceiro mês com deflação seguido. Nenhum CDB atrelado à inflação apareceu nas prateleiras do mercado.

A Quantum realizou um levantamento completo do mercado de CDBs, a pedido do portal InfoMoney

Confira abaixo os destaques:

CDB atrelado à inflação

Como já falamos, não foi encontrado nenhum registro de novo CDB indexado ao IPCA na B3 durante o período analisado. Essa escassez é inédita no nosso levantamento e mostra a tendência de queda na oferta desses papéis. 

No levantamento anterior, nossos experts encontraram somente um título atrelado à inflação com vencimento de 12 meses. No período, isso já era uma novidade no nosso estudo, pois era comum encontrar papéis de 24 e 36 meses nessa categoria.

A deflação registrada pelo IPCA durante os meses de julho e setembro ajudam a explicar esse movimento. Algo observado também em outros investimentos.

Os títulos do Tesouro Direto atrelados ao benchmark apresentaram queda na demanda dos últimos meses. 

CDBs atrelados ao CDI

Diferentemente dos indexados ao IPCA, os CDBs atrelados ao CDI apresentaram altas variações no último levantamento. Nossos experts observaram alta em pós-fixados em papéis com vencimento em 3 e 12 meses.

Foram registrados papéis com retorno de 112% do CDI em 12 meses e 104,50% do CDI em 3 meses. Ambos representam uma alta de 4% e 0,5%, respectivamente, em relação ao levantamento anterior.

Por outro lado, os CDBs indexados ao CDI também registraram queda entre os dias 25 de outubro e 7 de novembro.

O maior recuo foi nos papéis com prazo a partir de 36 meses. A rentabilidade saiu de 120% do CDI para 103% do CDI.

A taxa média também registrou queda no período analisado. O destaque ficou entre os papéis com vencimento de 24 meses: o rendimento caiu de 101,12% do CDI para 100,23% do CDI.

Retornos de CDBs indexados ao CDI (de 25/10 a 07/11)

Prazo (meses) Indexador Taxa mínima Taxa média Taxa máxima Número de títulos

Emissor da maior taxa

3

DI 100,00% 101,18% 104,50% 14 BANCO PAN 
6 DI 97,50% 100,97% 104,50% 18

BANCO BTG PACTUAL 

12

DI 90,00% 99,93% 112,00% 34 BANCO RANDON 
24 DI 92,00% 100,23% 115,00% 54

BANCO BMG 

36+

DI 96,00% 102,51% 103,00% 35

BANCO DAYCOVAL 

Fonte: Quantum Finance. Obs: Os retornos são brutos, sem descontar o Imposto de Renda.

CDBs prefixados

A taxa de juros médios também sofreu contração nos CDBs prefixados durante os dias 25 de outubro e 7 de novembro, quando comparados com a quinzena anterior.

Nossos experts registraram o maior recuo nos CDBs com vencimento em 24 meses, cuja rentabilidade caiu 0,7%. O atual levantamento mostrou um retorno de 11,58% contra os 12,28% observados anteriormente.

O retorno máximo apresentou um movimento misto. Os títulos de até seis meses retrocederam em retorno ou ainda mantiveram a taxa de juro paga. Já a maioria dos papéis de longo prazo sofreu contração nas rentabilidades.

Nossos experts registraram somente uma alta no mercado: um CDB com vencimento de 36 meses saltou de 12,47%, no levantamento anterior, para 14,35%, agora. Ou seja, uma alta de 1,88%.

Retornos de CDBs prefixados (de 25/10 a 07/11)

Prazo (meses) Indexador Taxa mínima Taxa média Taxa máxima Número de títulos

Emissor da maior taxa

3

PREFIXADO 13,35% 13,66% 13,89% 9 BANCO DAYCOVAL 
6 PREFIXADO 13,40% 13,71% 14,02% 16

BANCO DAYCOVAL 

12

PREFIXADO 13,35% 13,41% 13,47% 5

BANCO DAYCOVAL 

24

PREFIXADO 11,36% 11,58% 11,80% 2 BANCO DAYCOVAL 
36+ PREFIXADO 14,35% 14,35% 14,35% 1

BANCO MASTER 

Fonte: Quantum Finance. Obs: Os retornos são brutos, sem descontar o Imposto de Renda.

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