A indústria de fundos de investimento segue bastante dinâmica no país. Aqui na Quantum, nós mapeamos de forma contínua as novidades e mudanças na oferta de produtos das plataformas digitais.
Para se ter uma ideia, na última semana, 59 novos fundos provenientes de 27 gestoras diferentes passaram a estar disponíveis nas prateleiras. Eles estão divididos nas seguintes categorias:
- 11 Ações
- 28 Multimercado
- 20 Renda Fixa
A Órama foi mais uma vez a corretora que teve mais estreias, com 12 fundos, seguida das plataformas do Banco Inter e da Guide Investimentos, com 7 novos fundos cada uma.
Duas gestoras independentes também estrearam nas plataformas, a Root Capital e a Cartor Capital.
No mesmo período analisado, outros 42 fundos deixaram as plataformas.
[ACESSE AQUI O INFORME SEMANAL DE PLATAFORMAS DIGITAIS]
Plataformas digitais: disputa acirrada
A XP foi a precursora de um novo modelo e continua avançando. Hoje, conta com aproximadamente R$ 1 trilhão em ativos sob custódia. O negócio começou em 2011 com recursos próprios do seu fundador Guilherme Benchimol, que até precisou vender um carro popular para dar continuidade às atividades. Deu certo, um case de empreendedorismo de sucesso. Em 2019, a XP abriu seu capital na Nasdaq.
Nos últimos anos, novas empresas surgiram e outras tiveram que inovar em suas operações.
Houve uma transformação importante e acesso facilitado às contas digitais e a uma ampla variedade de ativos e produtos financeiros, inclusive, com inúmeras opções com aportes menores de entrada.
Hoje, há diversas plataformas digitais disputando a atenção dos investidores – Órama, Inter, Guide, ModalMais, Genial, BTG Digital, Nova Futura, Toro, Guide, C6, RB Investimentos entre outras.
Com a concorrência acirrada, cada vez mais elas apostam em presença na mídia e redes sociais, produção de conteúdo sobre finanças e investimentos e no fortalecimento de suas marcas, buscando trabalhar também com algumas diferenciações competitivas e outros tipos de serviços.
Novos fundos e as gestoras de recursos independentes
As plataformas digitais ganharam muito espaço ao oferecerem fundos de gestoras de recursos independentes.
Essas gestoras possuem equipes especializadas, focadas em determinados tipos de ativos, e seu êxito é muito mais vinculado aos desempenhos dos seus fundos.
Não que as gestoras dos bancos tradicionais não tenham que demonstrar boa performance – muito pelo contrário, porém, essas instituições têm forte interação com clientes que recebem seus salários ou rendas por lá, contam com outros serviços e possuem enorme capilaridade. Há o benefício da comodidade.
Contudo, há mudanças em curso que merecem atenção. Os bancos estão oferecendo cada vez mais fundos de gestoras independentes, muitas vezes se aliando a elas. Por exemplo, o Itaú vem adquirindo participações em diversas gestoras.
Análise qualitativa de fundos é essencial
São muitas as inovações e transformações na indústria de fundos brasileira: novos produtos, novas gestoras e uma dança de cadeiras de gestores.
Aqui na Quantum acompanhamos todos os movimentos de perto para fornecer as melhores informações aos profissionais da área de investimentos.
Além da análise quantitativa, a análise qualitativa dos fundos de investimento torna-se cada vez mais necessária.
Por isso, aqui na Quantum oferecemos relatórios atualizados com a composição e mudanças nos times de gestão.
