O mercado brasileiro de ETFs (Exchange Traded Fund) vem crescendo consideravelmente nos últimos meses. A B3 recentemente classificou 34 novos ETFs – 34 como renda variável e 7 de renda fixa, sinalizando o apetite do investidor para oportunidades no segmento.
A CVM denomina ETFs oficialmente de Fundos de Investimento em Índice de Mercado ou Fundos de Índice. Eles permitem o investimento direto em carteiras diversificadas a uma taxa de administração reduzida, menor que as taxas cobradas por fundos tradicionais. Além disso, eles permitem investimentos em ativos internacionais, trazendo mais diversificação e potencial de ganhos. Conforme a instrução que regulamenta a categoria, o índice de referência atrelado ao fundo precisa ser reconhecido pela CVM.
Carlos Heitor Campani, expert em Finanças, realizou uma análise sobre as opções disponíveis e elaborou um ranking especial com as ETFs mais rentáveis em 2021, divulgado no Valor Investe. Ele utilizou a plataforma da Quantum, o Quantum Axis, como fonte dos dados.
Ranking ETFs de renda variável mais rentáveis em 2021
Campani selecionou os 22 ETFs com histórico completo em 2021. Como métrica de performance, o especialista utiliza a desenvolvida por ele, denominada Índice Campani. Este índice tem a mesma interpretação que o Índice Sharpe (rentabilidade média por unidade de risco), mas utiliza métricas de rentabilidade e risco mais adequadas e mais bem fundamentadas, segundo o autor.
O 1º lugar, IT NOW IMAT (MATB11), entregou 18,8% de rentabilidade e é o único a seguir o índice de materiais básicos da B3 (IMAT). Dos 22 analisados, 4 apresentaram rentabilidade negativa.
ETFs de renda fixa mais rentáveis em 2021
Seguindo o critério de histórico completo em 2021, neste ranking entraram 5 fundos de índices. Aqui também foi utilizado o Índice Campani como métrica de performance.
No caso das ETFs de renda fixa, as rentabilidades não foram favoráveis em 2021. Apenas um deles está no azul: o B5P211, que segue o índice IMA-B5 P2. Confira os demais dados:
A Instrução CVM nº 539, de 2002, estabelece critérios para os ETFs, estabelecendo que “na denominação do fundo deve constar a expressão Fundo de Índice e a identificação do índice de referência, não se admitindo que, à denominação do fundo, sejam acrescidos nomes ou expressões que induzam a uma interpretação indevida quanto a seus objetivos”.
Campani conclui que acompanhar a performance de ETFs é mais uma possibilidade de diversificação de investimentos, encorajando o investidor a avaliar todas as opções conforme seu perfil e objetivos.
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Autor da Análise: Carlos Heitor Campani – Professor de Finanças do Coppead/UFRJ. Pesquisador, Consultor e Autor na área de Investimentos, Previdência, Finanças Pessoais e Finanças Corporativas.
Fonte: Valor Investe– publicado em 23/6/2021