Em se tratando de investimentos em 2022, a consolidação da renda fixa é um item relevante. A Selic chegou a 13,75% ao ano e trouxe boas rentabilidades para esse segmento de investimento.
Portanto, um cenário propício para formar reserva de emergência ou fazer mais aportes para aumentá-la.
E a recomendação é que essa parcela da carteira seja composta por investimentos conservadores. Afinal, investidores buscam a certeza de ter aquele dinheiro para imprevistos ou necessidades no curto prazo.
Uma opção no mercado são os fundos DI. Com forte presença nas prateleiras, esses produtos têm o objetivo de se aproximar do seu benchmark: o CDI. Esse índice está em 12,03% ao ano no acumulado de 2022, segundo a nossa plataforma.
A Agência Estado publicou uma matéria, com dados fornecidos pela Quantum.
Confira os principais pontos da reportagem:
Cenário positivo da renda fixa
A repórter Bruna Camargo, da Agência Estado, entrevistou Rodrigo Sgavioli, líder de Alocação e Fundos da XP. O especialista destacou que o momento é propício para a formação de reserva de emergência e que ela se faz necessária diante de incertezas.
“Nas nossas reuniões, palestras e conversas com a rede de assessores, a gente vem sugerindo que os investidores, sejam pessoas físicas ou jurídicas, aproveitem o momento incerto tanto localmente quanto globalmente e tenham o nível de caixa e de reserva de emergência um pouco mais alto que a média. Assim eles poderão atravessar com tranquilidade esse momento bastante incerto”, destaca Sgavioli.
Números de fundos DI em 2022
Nosso estudo contempla um universo de 53 fundos DI, disponíveis em plataformas digitais. Todos os dados se referem à janela temporal de 3 de janeiro a 12 de dezembro de 2022.
Desempenho dos fundos DI:
- Retorno médio ponderado pelo PL: 12,05%
- Menor retorno: 8,46%
- Maior retorno: 14,09%
Taxas de administração:
- Menor taxa de adm.: 0% ao ano
- Maior taxa de adm.: 1,35% ao ano
Disclaimer: As rentabilidades passadas apresentadas não são garantia de rentabilidade futura. Esse conteúdo tem cunho educativo e não deve ser interpretado como indicação de investimentos.
Metodologia: Foram considerados fundos: regidos pela instrução 555 da CVM; de renda fixa classificados na CVM como “REFERENCIADO DI” ou “RENDA FIXA SIMPLES”; distribuídos nas principais plataformas digitais disponíveis; que divulgaram sua série histórica de cotas completa em todo o período do estudo (03/01/2022 até 12/12/2022) nas fontes oficiais; e que apresentem 20 ou mais cotistas na data de 12/12/2022.
O que dizem os especialistas?
Rodrigo Sgavioli revelou uma preferência pelos fundos DI para formar reserva de emergência. Em conversa com a jornalista da Agência Estado, o líder de Alocação e Fundos da XP apontou o “baixíssimo risco” desses produtos.
O profissional sugere fundos com liquidez diária e classificação tributária de longo prazo devido à diferença “marginal” entre esses fundos e o tesouro direto, mesmo com o “come-cotas”.
“Mas sem o risco de reinvestimento”, ressaltou Sgavioli.
- Autora: Bruna Camargo
- Broadcast/Agência Estado – Publicado em 22/12/2022
- Informações Financeiras: Quantum Finance