O First Republic Bank (FRB) é mais uma instituição a sofrer os abalos da crise no sistema bancário dos Estados Unidos. O banco divulgou resultados ruins para o primeiro semestre e já planeja medidas enérgicas para não repetir o destino de Silicon Valley Bank (SVB) e Signature Bank.
O FRB pretende vender ativos e fazer cortes de pessoal para contornar a situação e está tentando convencer bancões a injetar mais dinheiro para salvá-lo. O banco também planeja o desinvestimento de US$ 50 bilhões a US$ 100 bilhões em hipotecas e títulos de longo prazo.
O alerta foi disparado com a divulgação da notícia de que clientes do First Republic Bank chegaram a sacar US$ 100 bilhões das contas no primeiro trimestre, escancarando a dificuldade em reter depósitos.
O caso do FRB é mais um capítulo da crise do sistema bancário nos EUA. No início de março, o Silicon Valley Bank (SVB) e o Signature Bank tiveram suas carteiras liquidadas. Desde então, já havia um temor de que o FRB pudesse ter um destino semelhante, e as ações do banco começaram a despencar no mercado americano.
No entanto, um aporte de cerca de US$ 30 bilhões de um consórcio dos maiores bancos dos EUA evitaram, ainda que momentaneamente, o encerramento das operações do First Republic Bank (FRB).
Esse assunto é um dos focos do noticiário econômico e financeiro. Por aqui, destaque em matérias do Valor Econômico, Infomoney, Seu Dinheiro, Money Times e outros portais.
Banco busca soluções para a crise
Com as notícias mais recentes, as ações do FRB sofreram mais um duro golpe na bolsa americana, caindo 49% nesta terça-feira (25) e acumulando um derretimento de 90% no ano.
No Brasil, o BDR da instituição (F1RC34) negociado na B3 acumula queda de 95,58% em 2023, segundo dados que levantamos no Quantum Axis, plataforma completa para a gestão de investimentos.
Veja abaixo o desempenho de F1RC34 12 meses e no acumulado do ano:
Aqui na Quantum, acompanhamos o estopim dos outros casos da crise bancária nos Estados Unidos. Confira: