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Taxas dos CDBs caem com inflação nos EUA e embate do Banco Central

CDBs Taxas retraem com questões macro

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Taxas dos CDBs caem com inflação nos EUA e embate do Banco Central

O mercado de renda fixa sofreu com questões macro nas últimas semanas. O embate entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Banco Central esfriou e fez os juros futuros caírem. Mas depois, em contrapartida, os investidores viram os juros futuros subirem após a divulgação de dados piores da inflação dos Estados Unidos. 

Diante desse cenário bastante volátil, no segmento de Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), as taxas retraíram nas últimas semanas.

É o que mostra o levantamento, realizado pela Quantum sobre esses títulos de renda fixa. O estudo quinzenal é feito exclusivamente para o portal InfoMoney. Nessa edição, os dados correspondem ao período entre 14 e 27 de fevereiro.

Confira abaixo os principais resultados da última pesquisa:

CDBs atrelados ao CDI

Os títulos indexados ao CDI não escaparam desse cenário e retraíram na última quinzena. A taxa máxima dos papéis de 36 meses recuou em 5 pontos percentuais, saindo de 120% do estudo anterior para 115% ao ano entre os dois últimos estudos.

No entanto, nossos experts observaram exceções a esse cenário de queda. CDBs com vencimento em três meses se mantiveram estáveis e continuaram a pagar 105,5% ao ano. Já papéis de seis meses avançaram saindo de 102% para 107%.

Confira abaixo os números:

Retornos de CDBs indexados ao CDI (de 14/02 a 27/02)
Prazo (meses) Indexador Mínimo Média Máximo Número de títulos Emissor da maior taxa
3 %CDI 97,00% 100,89% 105,50%   9 CCB BRASIL BANCO MÚLTIPLO
6 %CDI 97,50% 100,57% 107,00%     46 PARANÁ BANCO
12 %CDI 90,00% 100,54% 112,00%     53 BANCO GUANABARA
24 %CDI 92,00% 100,17% 105,00%     55 HAITONG BANCO DE INVESTIMENTOS DO BRASIL
36 %CDI 100,00% 103,01% 115,00%     38 BANCO MASTER

Fonte: Quantum Finance. Obs: Os retornos são brutos, sem descontar o Imposto de Renda.

CDBs prefixados

O movimento se repetiu nos títulos prefixados. A maior retração das taxas ocorreu em papéis de 36 meses, cuja rentabilidade passou de 15,67% no último levantamento para 13,67% ao ano no atual período analisado. Ou seja, uma diferença de 2 pontos percentuais..

As taxas médias dos CDBs também recuaram durante a última quinzena. Nesse aspecto, o destaque negativo do levantamento foram os títulos de 36 meses ou mais. Os retornos caíram de 14,16% do estudo anterior para 13,36% ao ano.

Confira os principais dados abaixo:

Retornos de CDBs prefixados (de 14/02 a 27/02)
Prazo (meses) Indexador Taxa mínima Taxa média Taxa máxima número de títulos emissor da maior taxa
3 PREFIXADO 12,70% 13,42% 13,82% 8 BANCO DAYCOVAL
6 PREFIXADO 13,10% 13,47% 13,89% 23 BANCO DAYCOVAL
12 PREFIXADO 13,00% 13,52% 14,06% 14 BANCO DAYCOVAL
24 PREFIXADO 12,35% 12,86% 13,14% 3 BANCO DAYCOVAL
36 PREFIXADO 13,05% 13,36% 13,67%   3 BANCO DAYCOVAL

Fonte: Quantum Finance. Obs: Os retornos são brutos, sem descontar o Imposto de Renda.

CDBs atrelados ao IPCA

E o comportamento também não mudou nos papéis indexados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).  

As maiores quedas foram encontradas nos CDBs com prazo de 12 e 24 meses. As rentabilidades desses títulos passaram de 6,05% no último levantamento para 5,20% ao ano, e de 6,10% para 5,30%, respectivamente.

Veja abaixo os principais dados:

Retornos de CDBs indexados à inflação (de 14/02 a 27/02)
Prazo (meses) Indexador Taxa mínima Taxa média Taxa máxima Número de títulos Emissor da maior taxa
12 IPCA 5,20% 5,20% 5,20% 1 BANCO ABC BRASIL
24 IPCA 5,00% 5,15% 5,30% 2 BANCO ABC BRASIL
36 IPCA 5,35% 5,45% 5,55% 2 BANCO ABC BRASIL

Fonte: Quantum Finance. Obs: Os retornos são brutos, sem descontar o Imposto de Renda.

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