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CDBs: prefixados e pós-fixados em movimentos opostos

CDBs Quantum Finance

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CDBs: prefixados e pós-fixados em movimentos opostos

As taxas dos CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) mostraram divergências entre prefixados e pós-fixados na última quinzena, aponta o levantamento da Quantum, publicado pelo portal InfoMoney. 

Os dados são levantados a cada quinzena e analisam as taxas mínimas, médias e máximas de títulos bancários. 

Entre 5 e 19 de setembro de 2024, as taxas máximas de prefixados com vencimento em 12 meses avançaram a 11,65%. 

Enquanto isso, os pós-fixados entregaram uma taxa média menor, considerando prazos de vencimento mais curtos. 

Esses movimentos opostos chegam em meio a expectativas de juros mais altos à frente, agora que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central retomou o ciclo de aperto monetário. 

Ouvido pelo InfoMoney, Vinicius Romano, especialista em renda fixa na Suno Research, explica que os bancos costumam diminuir a porcentagem do CDI para não terem prejuízo. Isso explicaria as taxas menores dos papéis com vencimentos curtos. 

Por outro lado, a tendência para prefixados e CDBs atrelados à inflação é de remunerações mais altas, seguindo o caminho das projeções para os juros. 

CDBs prefixados

Entre 5 e 19 de setembro, prefixados de curto prazo pagaram mais em comparação com a quinzena anterior. 

No caso dos títulos com vencimentos em 12 meses, a taxa média subiu de 11,22% para 11,33%. 

Já os papéis de prazos mais longos viram a remuneração encolher de uma quinzena a outra, sendo que a taxa média foi de 12,54% para 12,15%. 

Confira: 

Retornos de CDBs prefixados  (05/092024 a 19/09/2024) 
prazo (meses)  indexador  taxa mínima  taxa média  taxa máxima  número de títulos  emissor da maior taxa 
6  PREFIXADO  10,65%  10,90%  11,15%  10  BANCO ABC BRASIL 
12  PREFIXADO  11,15%  11,33%  11,65%  13  BANCO ABC BRASIL 
24  PREFIXADO  11,30%  11,67%  12,43%  8  BANCO BMG 
36  PREFIXADO  11,90%  12,15%  12,40%  2  SINOSSERRA FINANCEIRA – SOCIEDADE DE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO 

Fonte: Quantum Finance 

CDBs atrelados à inflação

Apesar do avanço durante o período levantado, CDBs atrelados ao IPCA apresentaram altas mais tímidas. 

O juro real dos títulos dessa categoria com vencimento em 24 meses avançou de 6,19% para 6,23% ao ano, enquanto a taxa média dos papéis com vencimento em pelo menos três anos subiu de 6,01% para 6,05%. 

Veja: 

Retornos de CDBs indexados à inflação (05/09/2024 a 19/09/2024) 
prazo (meses)  indexador  taxa mínima  taxa média  taxa máxima  número de títulos  emissor da maior taxa 
24  IPCA  6,00%  6,23%  6,47%  20  HAITONG BANCO DE INVESTIMENTO DO BRASIL 
36  IPCA  5,86%  6,05%  6,30%  6  BANCO ABC BRASIL 

Fonte: Quantum Finance 

CDBs atrelados ao CDI

Da categoria de pós-fixados, a taxa média com vencimento em seis meses recuou a 99,63% do CDI, de 100,74%. 

Para vencimentos mais longos, acima de 12 meses, o movimento foi inverso. A taxa média para 36 meses, por exemplo, subiu de 100,50% do CDI a 100,60%. 

Veja o movimento: 

Retornos de CDBs indexados ao CDI (05/09/2024 a 19/09/2024) 
prazo (meses)  indexador  taxa mínima  taxa média  taxa máxima  número de títulos  emissor da maior taxa 
3  %CDI  91,00%  99,52%  120,00%  33  BANCO MASTER DE INVESTIMENTO 
6  %CDI  97,00%  99,63%  110,00%  19  BANCO LETSBANK 
12  %CDI  90,00%  99,83%  110,00%  41  BANCO MERCANTIL DO BRASIL 
24  %CDI  92,00%  99,79%  120,00%  43  BANCO MASTER DE INVESTIMENTO 
36  %CDI  99,00%  100,60%  108,50%  24  BANCO MERCANTIL DO BRASIL 

Fonte: Quantum Finance 

CONFIRA AGORA A REPORTAGEM COMPLETA:  

Matéria: Até 12,43%: por que taxas de CDBs prefixados sobem enquanto pós-fixados pagam menos? 

Autor: Leonardo Guimarães  

Por: InfoMoney – Publicado em 21/09/2024  

Informações Financeiras: Quantum Finance 

 

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