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Inflação: seus investimentos estão ganhando ou perdendo?

Inflação: seus investimentos estão ganhando ou perdendo?

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Inflação: seus investimentos estão ganhando ou perdendo?

Você já ouviu falar que algum investimento está “perdendo da inflação”? Essa expressão está muito associada à poupança, por exemplo, e indica que o rendimento de uma aplicação em um período é menor do que a variação da inflação.

Quando isso acontece, mesmo que o investimento esteja rendendo, na prática o patrimônio do investidor está sendo depreciado, pois não há rentabilidade real positiva.

Hoje, vamos te explicar por que a taxa de inflação faz toda a diferença na hora de calcular o sucesso dos seus investimentos.

Navegue pelo conteúdo:

O que é inflação?

De forma bem simples, a inflação é o aumento geral de preços de produtos e serviços na economia.

Como consequência, uma mesma quantia de dinheiro pode não ser suficiente para comprar um mesmo produto em dois momentos diferentes. É o que se chama de corrosão do poder de compra.

E a inflação elevada também pode corroer os rendimentos de um investimento, já que os ganhos podem ser reduzidos ou anulados pela alta dos preços e do custo de vida.

Mas como a inflação é medida?

Os principais índices de inflação

Geralmente, a inflação é calculada por institutos de pesquisa, que avaliam uma ampla cesta de produtos e serviços e ponderam o efeito da variação de preço de cada um deles para chegar a um índice médio.

Assim, os institutos chegam aos índices de inflação, dentre os quais listamos alguns dos principais a seguir:

  • IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo

No Brasil, o índice de inflação oficial é o IPCA, calculado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A cesta de produtos e serviços do IPCA reflete os hábitos de consumo de famílias brasileiras com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos.

Atenção: Vale ressaltar que o IPCA costuma ser a remuneração, por exemplo, em títulos de renda fixa atrelados à inflação. Neste caso, eles pagam uma taxa mais o IPCA e essa taxa precisa ser avaliada, pois é o excedente acima da variação de preços na economia. 

  • INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor

O INPC também é calculado pelo IBGE e reflete os hábitos de consumo da população com rendimento mais baixo, abrangendo famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos.

Ele é utilizado para calcular a correção de salários e aposentadoria.

  • IGP-M – Índice Geral de Preços – Mercado

Também conhecido como inflação do aluguel, o IGP-M é calculado pelo FGV IBRE Instituto Brasileiro de Economia. O índice considera a atividade econômica em três níveis: Produtor Amplo, Consumidor e Custo da Construção.

É a medida aritmética ponderada dos seguintes índices:

  • 60%: Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA);
  • 30%: Índice de Preços ao Consumidor (IPC);
  • 10%: Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

Além do reajuste de aluguéis, o IGP-M costuma funcionar como indexador para a atualização de cobranças de serviços como energia e planos de saúde.

  • IGP-DI

Também calculado pelo FGV IBRE, o IGP-DI segue a mesma metodologia do IGP-M, mas se difere quanto ao período de coleta de dados.

A pesquisa do IGP-M ocorre entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. Já o IGP-DI é calculado com dados entre o 1º e o último dia do mês de referência.

Atenção: O IGP-M e o IGP-DI também costumam ser a remuneração em alguns títulos de renda fixa. Neste caso, eles pagam uma taxa mais um desses índices. Essa taxa precisa ser bem analisada por ser justamente o ganho real.

O que é rentabilidade real?

Agora que você já sabe que a inflação pode “roubar” a rentabilidade dos seus investimentos, como saber se suas aplicações estão ganhando da inflação?

É fácil: você precisa saber qual é a rentabilidade real. A rentabilidade real indica quanto um investimento está rendendo se descontada a variação da inflação.

Dessa forma, o cálculo da rentabilidade real é importante porque permite avaliar o desempenho efetivo do investimento após ajustar os ganhos ou perdas pelas mudanças no poder de compra da moeda ao longo do tempo.

É fundamental considerar a rentabilidade real ao fazer comparações de investimentos e ao planejar metas financeiras de longo prazo, pois ela reflete o verdadeiro poder de crescimento do seu patrimônio em termos reais, descontando o efeito da inflação.

Como calcular a rentabilidade real?

A rentabilidade real é calculada levando em conta a rentabilidade bruta do investimento – chamada de rentabilidade nominal – e a taxa de inflação do mesmo período analisado.

O cálculo básico para determinar a rentabilidade real é o seguinte:

Rentabilidade Real = (1 + Rentabilidade Nominal) / (1 + Taxa de Inflação) – 1

Por exemplo, suponhamos que um título de renda fixo rendeu 8% durante um ano, e a taxa de inflação nesse mesmo período foi de 5%. Quando aplicada a fórmula, chegamos ao valor de 2,86%.

Isso significa que, após ajustar o ganho de 8% pela inflação de 5%, o poder de compra do seu investimento aumentou efetivamente em 2,86% durante o período considerado.

Como acompanhar o rendimento dos seus investimentos

Para um profissional do mercado financeiro, é fundamental entregar análises precisas sobre os resultados dos investimentos, e por isso é importante saber se os rendimentos superam a inflação e/ou outros benchmarks do mercado.

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