Inflação controlada e sinalização de ciclo de cortes na taxa Selic. Essas são duas notícias que todo investidor de fundos imobiliários (FIIs) adora ouvir, e o porquê aparece no desempenho do IFIX, benchmark do setor na Bolsa Brasileira, que cresce 15,23% em 2023.
As explicações são diversas, mas o cenário macroeconômico tem influência decisiva no bom desempenho dos fundos imobiliários no ano.
O resultado positivo do IFIX também vem depois de um longo período de dificuldade durante a pandemia, quando muitos imóveis comerciais ficaram fechados. Portanto, um movimento de recuperação.
Recentemente, outros fatores impactaram ativos de risco em geral, como a preocupação com os juros nos Estados Unidos, conflito no Oriente médio e, por aqui, a preocupação com a questão fiscal.
FIIs de tijolo se destacam
A inflação reduzida traz um horizonte de redução no custo de financiamento para aquisição de novos imóveis, por exemplo, permitindo que os gestores dos FIIs adquiram propriedades a taxas de financiamento mais atrativas.
Além disso, também há expectativa de um maior aquecimento da economia a partir de juros mais baixos adiante, o que pode significar uma demanda crescente por imóveis comerciais, beneficiando FIIs que investem em espaços físicos, os chamados FIIs de tijolo.
Já os FIIs de papel, que investem em títulos ligados ao setor imobiliários, têm um desempenho mais modesto, uma vez que a redução dos juros deve diminuir a atratividade da renda fixa.
Confira o comparativo entre os desempenhos do IFIX e das carteiras de tijolo e de papel no acumulado do ano até 14 de novembro:
Fonte: Quantum Axis
FIIs que focam em shoppings têm melhores resultados
Ainda entre os FIIs de tijolo, levantamos também quais tipos de carteiras tiveram os melhores desempenhos.
Os FIIs que focam sua carteira em shoppings apresentam os melhores resultados no acumulado de 2023 até o dia 14 de novembro.
Confira:
Fonte: Quantum Axis
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