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Decisão do Copom e eleições provocam queda nas taxas dos CDBs

CDBs: Retornos da primeira quinzena de outubro

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Decisão do Copom e eleições provocam queda nas taxas dos CDBs

Outubro chegou e trouxe junto uma descompressão na curva de juros brasileira. Especialistas apontam como razões o fim do ciclo de alta da Selic e a formação do Congresso mais à direita.

Com isso, investidores em renda fixa viram uma queda na rentabilidade dos Certificados de Depósito Bancário (CDBs). 

As taxas desses papéis recuaram em sua maioria, segundo levantamento da Quantum para o portal InfoMoney, com dados apurados entre os dias 28 de setembro e 10 de outubro. Confira abaixo:

CDBs atrelados ao IPCA

Os títulos indexados à inflação retraíram em 0,63% comparados ao levantamento anterior. Isso para os papéis com prazo de 24 meses, cuja rentabilidade chegou a 6,28% mais o IPCA.

O retorno máximo também recuou nesse estudo. A maior queda foi observada nos CDBs com vencimento em 12 meses: de 9,64% ao ano para 9,04% ao ano. Os dois juros ainda são somados à inflação.

Os papéis indexados ao CDI obtiveram uma rentabilidade média de para 100,27%. Ou seja, uma queda de 2,11% na comparação com o levantamento da quinzena anterior.

Além disso, papéis de 24 e 36 meses também diminuíram seus respectivos retornos máximos. O primeiro caso observou uma retração de 7,35% para 6,99%, enquanto o segundo saiu de 6,48% para 6,31%.

Veja abaixo a tabela:

Retornos de CDBs indexados à inflação (de 28/09 a 10/10)

Prazo (meses) Indexador Taxa mínima Taxa média Taxa máxima Número de títulos

Emissor da maior taxa

12

100% IPCA 6,95% 8,62% 9,04% 45

BANCO BTG PACTUAL 

24

100% IPCA 5,65% 6,28% 6,99% 6 BANCO BTG PACTUAL 
36+ 100% IPCA 6,20% 6,24% 6,31% 3

BANCO BTG PACTUAL

Fonte: Quantum Finance. Os retornos são brutos, sem descontar o Imposto de Renda.

CDBs prefixados

Os papéis prefixados seguiram a mesma tendência e ofereceram menores retornos na nossa análise. A queda mais agressiva foi nos CDBs de 24 meses: a remuneração média foi de 12,48% para 12,02% ao ano.

Os títulos de 24 meses também tiveram o maior recuo na taxa máxima. Esses CDBs obtiveram uma rentabilidade de 13%, ou seja, 1,09% a menos do alcançado no estudo anterior.

Confira os dados completos abaixo:

Retornos de CDBs prefixados (de 28/09 a 10/10)
Prazo (meses) Indexador Taxa mínima Taxa média Taxa máxima Número de títulos Emissor da maior taxa

3

PREFIXADO 13,47% 13,71% 14,00% 33 BANCO DAYCOVAL 
6 PREFIXADO 13,45% 13,76% 14,50% 29

BANCO C6 

12

PREFIXADO 13,10% 13,42% 13,71% 18

BANCO DAYCOVAL 

24

PREFIXADO 11,65% 12,02% 13,00% 5 BANCO DAYCOVAL 
36+ PREFIXADO 11,78% 12,92% 13,37% 12

BANCO PINE 

Fonte: Quantum Finance. Os retornos são brutos, sem descontar o Imposto de Renda.

CDBs indexados ao CDI

Na contramão dos movimentos anteriores, os títulos atrelados ao CDI tiveram comportamentos mistos.

A maioria dos CDBs indexados à DI obtiveram melhores resultados que a análise anterior. O maior avanço foi visto nos papéis com prazo de 24%, cujo retorno foi 101,38% do CDI. Ou seja, uma alta de 0,72%.

A única queda na taxa média aconteceu nos títulos com 12 meses de vencimento. O juro passou de 101,72% para 99,32% do CDI.

O levantamento mostrou ainda uma queda na rentabilidade máxima dos CDBs atrelados ao CDI. Os papéis do levantamento anterior chegavam a 118,80% do CDI, já no atual alcançaram até 118% do CDI.

O movimento se repetiu no retorno máximo dos títulos com vencimento em 6 e 12 meses. A rentabilidade de ambos caiu para 103,50% do CDI e 110% do CDI, respectivamente. Houve, então, uma queda de 2,5% e 7%, nessa ordem.

Veja abaixo a tabela com as informações completas:

Retornos de CDBs indexados ao CDI (de 28/09 a 10/10)

Prazo (meses) Indexador Taxa mínima Taxa média Taxa máxima Número de títulos

Emissor da maior taxa

3

DI 97,50% 101,05% 104,00% 38 BANCO ABC BRASIL, BANCO BTG PACTUAL 
6 DI 97,50% 101,13% 103,50% 27

BANCO ABC BRASIL 

12

DI 90,00% 99,32% 110,00% 45 CONCÓRDIA BANCO 
24 DI 98,00% 101,38% 118,00% 29

BANCO MERCANTIL BRASIL 

36+

DI 96,00% 102,94% 118,00% 44

BANCO MERCANTIL BRASIL 

Fonte: Quantum Finance. Os retornos são brutos, sem descontar o Imposto de Renda.

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